Estrelado por Kim Hye Soo, Jo Jin Woong e Lee Je Hoon, "Signal" é um dorama policial onde o passado e o presente colidem através de um misterioso walkie-talkie. Baseados em verdadeiros mistérios de assassinatos não-resolvidos, três detetives de 1989 e 2015 transcendem o tempo em sua busca de verdade e justiça. Combinando o poder da previsão e retrospectiva, eles quebram um caso frio após o outro, mudando o passado e o presente (mas não sem consequências não intencionais).
"Sinal" é uma daquelas gemas raras que arejou a uma audiência relativamente pequena no início. Como a história não se prestava bem para a colocação de produtos, as três grandes emissoras passaram no programa. Somente o tvN que é a cabo estava disposto a arriscar. Durante a sua corrida de 16 episódios, "Signal" tornou-se uma das séries mais bem avaliadas na história da televisão a cabo coreana.
Podemos pensar em "Sinal" como um show feito para os fãs de drama coreano mais exigentes. Despojando a cinematografia de fantasia, colocações de produtos e alta moda. Levado sobre as ondas de escrita soberba e emocionalmente profundas os personagens de "Sinal" nem sequer precisam de "beijos ou linhas coringas para varrer corações.
Um dos melhores atores da Coréia, Jo Jin Woong é o detetive idealista e implacável Lee Jae Han que faz um papel profundamente comovente. Eu não sabia quem era Jo Jin Woong antes de "Sinal", mas agora eu posso ver por que ele é saudado como um dos maiores. Ao mesmo tempo corajoso e vulnerável, desajeitado e obstinado, o detetive Lee Jae Han está longe do conhecido e magistral Sherlock Holmes que estamos acostumados a ver na televisão de crime. Ele é meramente mortal. Sem um QI de gênio ou o apoio de seus colegas, ele é um lobo solitário em uma força policial corrupta. Às vezes, porém mesmo fazendo os seus melhores esforços, ele comete erros, resultando em consequências devastadoras e muitas vezes mortais. Ainda assim, a pureza de suas intenções para encontrar a verdade e garantir a justiça é servida contra todas as probabilidades é o que torna seu personagem tão tocante. Ele se importa tanto. Quando ele chora, eu choro.
O roteiro de "Signal" é nada menos que espetacular. Planejado pelo roteirista de mistério veterano Kim Eun Hee, a história é inteligente, surpreendente e emocionante em cada turno. A adição criativa do elemento sobrenatural, o walkie-talkie, torna a história ainda mais notável. No entanto, é também as limitações do elemento sobrenatural que faz o walkie talkie se iluminar esporadicamente, mas exatamente às 11:23 p.m.. Apesar do complexo desenho da história, as cenas sobrepostas do passado e do presente se fundiram perfeitamente, resultando em uma narrativa que o mantém na borda de seu assento, episódio após episódio.
Em "Signal", muitos casos em que os três detetives trabalham são baseados em crimes reais. Os assassinatos em série de Hwaseong, onde 10 mulheres foram estupradas e assassinadas entre 1986 e 1991, permanecem sem solução até hoje. O colapso da ponte de Seongsu 1994 também foi um evento real. Resolver crimes reais no mundo ficcional é muito gratificante, mas mesmo os elementos ficcionais pareciam lógicos e autênticos, o que torna a série ainda mais emocionante de assistir.
Você tem assistido "Signal"? O que você ama sobre o show?
Tradução e edição: #Vika
Fonte: Soompi
